Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Finanças
<p style="text-align: justify;">O governo estadual reconheceu situação de emergência em 11 municípios de Mato Grosso que sofreram prejuízos com as fortes chuvas que caíram no estado no início deste ano. Os decretos foram publicados no Diário Oficial do Estado que circulou na última sexta-feira (21), após os municípios serem inspecionados por equipes da Defesa Civil estadual.<br /> <br /> Foram homologadas situações de emergência em <strong>Canabrava do Norte</strong>, Castanheira, Chapada dos Guimarães, Colniza, Figueirópolis D'Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Ribeirãozinho, Rosário Oeste, <strong>São Félix do Araguaia</strong> e Vale do São Domingos.<br /> <br /> Nesses municípios, as respectivas prefeituras haviam decretado situação de emergência entre os meses de março e junho deste ano, alegando danos causados pelas chuvas, como estradas intransitáveis – que prejudicam a trafegabilidade e o escoamento da produção agropecuária –, pontes destruídas e comunidades e assentamentos isolados.<br /> <br /> Assim como no mês passado, quando foram reconhecidos os pedidos feitos por 15 municípios do estado, os decretos do governo estadual têm vigência de 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período, totalizando 180 dias.<br /> <br /> Entre os casos mais graves dentre os homologados agora pelo governo do estado está o do município de Castanheira, a 780 km de Cuiabá, onde a prefeita Mabel Almici (PT) relatou, em decreto publicado em abril deste ano, que as chuvas resultaram no aumento dos rios e córregos da zona rural, atingindo pelo menos 15 comunidades.<br /> <br /> Em Colniza, a 1.065 km da capital, as fortes chuvas atingiram 3,6 mil pessoas direta ou indiretamente, conforme decreto publicado pelo prefeito Esvandir Antônio Mendes (PR) em maio deste ano. Essas pessoas seriam moradoras de 14 comunidades da zona rural e de 6 bairros. No documento, ele relata que “ há estradas, bueiros e pontes em estado precário, o que impede o transporte de pessoas e o escoamento da produção de café, leite e gado de corte”.
<p style="text-align: right;">Fonte: Agência da Notícia